31 de julho de 2009

"Jogue fora os velhos relógios...mude, de novo..."

Muda-se pra quÊ, afinal? Mudar, na realidade, requer muita ousadia, necessidade e incrível disposição. Requer ossos fortes, articulações preparadas, braços masculinos - indispensáveis - e no mínimo uma média idade. Requer, além de tudo, o psicológico um tanto quanto afiado. Vai caber? Apertado, mas vai. Ah! requer muitas, muitas caixas. E dos mais variados tipos: a grande, pequena, desmontada, montada. São encontradas logo ali no 'seu moço' do comércio da esquina. Amigos? Sim. Muitos, de preferência. Caminhão. Serve também uma pampa. Requer mil e uma viagens. Bom, o que a mudança de imóvel retrata, nada mais é do que a mudança interior. Mudar. De preferência pra melhor. Amadurecer...
"É tudo novo de novo. Vamos nos jogar onde já caímos..."
É mudar para que alma mude. Mudar na tentativa de que fique melhor, ou simplesmente para que não permaneça igual. Dá medo, mas dá mais curiosidade, adrenalina, vontade. Mudar, inclusive os hábitos simples, e quase que imperceptíveis, é de uma grandiosidade incalculável. A sensação do novo, da mudança é única e não dá para descrever. A mudança leva o velho e traz o novo, ou pelo menos faz permanecer o que não foi dado como velho. Mudemos, então!! Tornemo-nos móveis!! Busquemos, então o outro, o novo, o diferente, ou seja, o que às vezes cansa, mas que fascina.
Mas, porém, contudo, todavia...com tantas conjunções coordenativas adversativas, podemos separar o lado ruim da mudança: cansaço físico, do lado excelente dela: elevação espiritual.
Apertada, vibrante, cores, coisas... milhoes de coisas... no entanto, é EMOCIONANTE!!!

Texto: Carol Sousa
Foto: É hora de mudar...sem foto!!